Escrever para mim é um desafio. Na escola eu sempre fui mal em redação e toda a vez que algum professor falava em escrever eu já começava a suar frio. Eu me lembro que durante as provas eu olhava para os colegas do lado, e enquanto eles já estavam no meio da página eu ainda estava decidindo o tema. Era aquela história: “não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe”.
Para piorar minha relação com a escrita, quando estava no ultimo estágio do meu curso de inglês, descobri que este era focado na escrita. Ou seja, seis meses de redação em inglês!! E adivinhe o que aconteceu? Fui reprovada.
Mas, para minha surpresa, foi aí que as coisas começaram a mudar. Ao invés de seguir minha vontade de desistir, resolvi refazer o estágio. Afinal, era o ultimo passo, e, se eu desistisse, teria um outro grande problema: a fúria dos meus pais…
Enfim, uma professora de inglês, amiga da minha mãe, disse que se eu lesse mais em inglês, eu teria mais facilidade para escrever. Então, resolvi seguir o conselho. Comecei a ler os livros do Harry Potter em inglês e outros livros em português. E o que aconteceu foi que deu certo. Passei com boas notas no inglês, peguei meu diploma, e um pensamento novo surgiu na minha cabeça: “Se eu consigo escrever em inglês, eu devo conseguir em português.”
No processo de Coaching, com frequência, trabalhamos com o que chamamos de crenças limitantes. Estas são aqueles pensamentos a respeito de nós mesmos que nos dizem que não somos capazes ou bons suficientes para realizar algo. Ou seja, pensamentos que nos limitam. É como tentar dirigir um carro com o freio de mão puxado. No meu caso foi de que eu não conseguia escrever. É difícil dizer como surgem esses julgamentos, pois, geralmente, são um resultado de um conjunto de experiências. Mas é importante identificá-los e questioná-los. Pois isto nos permite ter outros comportamentos, que irá trazer novos resultados.
Como diz Amyr Klink neste trecho:
É de fato incrível a capacidade do ser humano em não acreditar… Opor-se, inventar obstáculos intransponíveis e fronteiras que, no fundo, têm a mesma importância que um risco de giz no chão.
Crenças limitantes são como estas fronteiras de giz.
Como eu disse no inicio, escrever é um desafio para mim, mas já não é mais um problema. Hoje minha crença é que com a prática tudo melhora. Hoje escrevo, pelo menos, uma vez ao mês para postar no blog e já sinto mais facilidade para expressar minhas ideias. Já não suo frio, quero saber e quero aprender mais com quem sabe. Mas isso só foi possível porque em algum momento consegui baixar o freio de mão para ter novos comportamentos.
Gosto da citação do Amyr Klink e me pergunto quais outros obstáculos eu me coloco que são como risco de giz no chão. E deixo a perguntaparavocês:
Quais são as suas fronteiras de giz?
Uma ótima semana e grande abraço.
Bruna Lauletta
Muito bom…. A propósito a forma como você escreve é muito boa de ler…. E a frase do Amir Klink….. valeu!! Abs., Luciane
Oi Luciane,
Obrigada pelo feedback. É muito bom e recompensador.
Se vc quiser ler o trecho inteiro do Amyr Klink, segue um link: http://pensador.uol.com.br/colecao/clautenis/
Abraços
Olá bruna!! Goste do texto e da citação de Amyr Klink. Minha fronteiras de giz é às vezes não saber trabalhar as metas..Mas estou melhorando. =D
O importante é termos consciência da influência das nossas crenças em nossa vida!
Abraços!!!!
Oi Ricardo,
Concordo com você. É muito importante termos consciencia das nossas crenças, pq aí fica muito mais facil trabalharmos com elas.
Obrigada pela participacao e por compartilhar suas fronteiras de giz. =)
Grande abraço
Oi Bruna!!
Parabéns por vencer esse desafio! E sempre vou te admirar pela sua coragem!
Um beijo grande para o outro lado do oceano!
Oi Ale,
Obrigada pelo apoio. É engraçado que as fronteiras que nos colocamos, as vezes, são muito mais fortes que as fronteiras da distancia.
Grande bjo
Aaron, concordo com você. Ao mudar nosso jeito de pensar a vida, mudamos nossa forma de agir. Abs,