Em minha vida profissional sempre me deparei com o público jovem e sua busca pela melhor oportunidade de trabalho. Quer esta oportunidade fosse para Estágio, para Trainee ou para oportunidades de emprego efetivo dentro de uma organização. Eu tinha um papel importante para estes jovens, quer como recrutadora, desenvolvedora dos programas em que participavam ou como orientadora direta dos mesmos. Por ser tão jovem quanto meu público, havia uma identificação e afinidade recíproca.
Tanto os Estagiários como os Trainees eram vistos, e acredito nisto, como potenciais talentos para a empresa. Todos eles, dentro de suas posições, deveriam ser preparados e olhados como futuros líderes das organizações em que trabalhei. Tanto o Programa de Estágio como o Programa de Trainee eram formas de potencializar o desenvolvimento daqueles jovens e as empresas criavam aí seu pool de talentos e pessoas preparadas para assumir diferentes desafios dentro da organização. Olhando ainda mais para o futuro, estavam otimizando custos e tempo em processos seletivos.
Geralmente o Trainee era, e ainda é em muitos casos, a posição mais desejada pelo jovem. Ser Trainee traz status, exposição, rápida ascensão, remuneração diferenciada, projetos desafiadores… Mas existe o outro lado também, pouco avaliado pelos jovens ansiosos por uma posição de destaque. Ser Trainee também expõe à níveis de exigência altos e isto já pode ser visto logo no processo seletivo. Há grandes expectativas do corpo diretivo da empresa que os contrata em relação aos resultados que um Trainee pode dar para a empresa em troca do alto investimento que está sendo feito.
Muito bom, mas este não é o único caminho para o sucesso profissional. Também não é a única porta de entrada das empresas que tanto almejamos trabalhar. Ser Trainee não é a garantia de um alto cargo e seus benefícios. Atingir estes objetivos vai depender muito da atitude e postura do profissional.
Tive e ainda tenho a oportunidade de trabalhar como coach de jovens brilhantes que buscam seus caminhos com foco e determinação e são capazes de chegar na mesma posição que um Trainee chegou. Pode ser que o tempo para este profissional chegar neste patamar seja um pouco mais lento, mas com foco e determinação, isto é possível.
Através da identificação de suas potencialidades e oportunidades profissionais pelo seu autoconhecimento, elaboração de um plano de ação consistente e completo, com disciplina na execução deste plano, um jovem profissional também irá conquistar seu espaço e posição desejada em uma empresa. Eis um dos trabalhos realizados por um coach em parceria com seu coachee.
Sucesso e até a próxima,
Ticiana C. Tucci
ticiana@youlead.com.br
Realmente a posição de trainee é muito almejada para aqueles profissionais que estão em fase de conclusão da graduação, porém por outro lado existem aqueles que conseguiram estágio nos primeiros meses da graduação e já estão em processo de contratação nesta época.
O que quero expressar é que há muitos jovens despreparados para o mercado, querem tanto porém fazem tão pouco…. não basta apenas querer….como você disse… tem que correr atrás!
Gostei do post…….voltarei aqui mais vezes!
Olá Laís, obrigada pelo comentário e seja bem vinda ao Blog. Sinto que hoje em dia falta esta atitude de “correr atrás” e algumas vezes as organizações são colocadas como as responsáveis pelo insucesso da conquista de uma oportunidade profissional. Quando falamos de Trainee, em alguns casos, os jovens acreditam que já fizeram sua parte por participar e vencer o processo seletivo mas este é apenas o começo de um longo caminho de desafios, cobranças e desenvolvimento esperado pela empresa contratante. Por um outro lado, há jovens que iniciam suas carreiras em posições efetivas (por exemplo estagiários que são efetivados… Read more »
Excelente post.
Estava eu precisando ler um texto com este conteúdo.
Concordo com o que a Laís disse, tem muitos jovens despreparados para o mercado, acontece que o despreparo é devido ao fato que hoje em dia, qualquer instituição de ensino consegue abrir um curso superior sem preparar a qualidade de ensino, e não se forma profissionais pra ser empregador, só forma profissionais para ser empregado. Por isso, acho eu que o MEC deveria ser severo e extremamente rigoroso com qualquer instituição que for abrir um curso. A avaliação deve ser feita antes de abrir o curso e não durante o curso.
Olá Marko, obrigada pelo comentário e por abordar uma questão ainda anterior ao que escrevo. A questão do MEC é complexa e faz sentido o que você coloca, mas independente da conduta deste Ministério, vai muito de pessoa para pessoa ter Atitude e garra para crescer na vida e “chegar lá”.
Um abraço e até o próximo Post,
Ticiana
Ótimo artigo, tenho apenas 19 anos e fiz uma formação em Coaching com 18 anos, para mim foi uma excelente oportunidade, e foi a partir daí que eu tive clareza para saber a carreira que eu quero seguir. Parabéns pelo artigo.
Olá Matheus, obrigada pelo comentário e bem vindo! Que bom que teve a oportunidade de se beneficiar com o processo de Coaching. Realmente vale a pena e o sucesso desta iniciativa cabe ao empenho do coachee. Parabéns! Um abraço e continue conosco em outros posts.