Caro leitor, esse tema foi inspirado na entrevista que iremos publicar na próxima semana. Creio que será uma boa ponte e espero que ajude a gerar muitas reflexões e ações, assim como está sendo comigo. Nada melhor para ilustrar o tema do que uma pintura rupestre. Será que a pessoa que deixou sua marca registrada em uma caverna imaginava que depois de milhões de anos essa impressão ajudaria muitas pessoas a entender a arte e como o ser humano evoluiu?
Qual o impacto da sua presença no mundo? Qual a marca que você quer deixar? Qual será o seu legado? São perguntas importantes que raramente fazemos a nós mesmos na hora de planejar nossa vida, seja pessoal ou profissional. O que venho percebendo, e creio que seja positivo, quando peço para meus clientes escreverem sua missão de vida a maioria não pensa apenas “o que faço e para quê”: trabalho para ter um padrão de vida e deixar uma herança para minha família. Muitos têm escrito sua missão de forma mais ampla, mais sistêmica, querem que através de seus atos ocorra uma contribuição que transforma, não só a família, mas a sociedade e o mundo. Vejo muito mais significado na existência do que apenas trabalhar por retorno financeiro.
John Whitmore, autor de Coaching para Performance, acredita que esta é uma tendência e nos apresenta isso em seu livro. Para explicar a tendência, imagine um gráfico onde o eixo vertical é Espiritual/Qualitativo e o eixo horizontal é Psicológico/Quantitativo. A sociedade ocidental cresceu no eixo horizontal, avançou em tecnologia e inovações, a sociedade oriental cresceu pelo eixo vertical. Hoje, tanto no ocidente quanto no oriente há uma tendência a se trilhar o eixo do meio, onde há equilíbrio entre as duas partes. Se vamos demais por uma via nos afastamos da outra, gerando tensão e iniciando-se uma crise.
Para exemplificar na prática o que acontece, repasso a vocês uma citação que Whitmore faz em seu livro:
“Estou gerenciando uma grande e bem sucedida empresa aqui na Suécia. Tenho uma boa saúde, uma família maravilhosa e boa posição social. Suponho ter poder, mas ainda assim, não estou certo do que estou fazendo com a minha vida. Eu não estou certo de estar no caminho certo com o que estou fazendo.”
Este é o depoimento é de um executivo de 36 anos, extraído do livro Inteligência Emocional de Danah Zohar. Aparentemente esta pessoa tem tudo que a maioria de nós deseja: boa posição social, financeiramente estabelecida, saúde, família, poder. Mas mesmo assim ela demonstra estar preocupada com o estado do planeta, a falência da sociedade, com a falta de comprometimento das pessoas encararem os problemas na real dimensão. Ele quer fazer parte da solução, não do problema. Este executivo se afastou demais do eixo vertical, espiritual/qualitativo, e agora está retornando ao equilíbrio.
E quanto a você, meu caro leitor? Já pensou em sua missão de vida? Qual é o seu propósito de vida? O que você quer deixar para a humanidade? Qual o seu legado, qual será a marca que você deixará impressa nos outros através da sua presença no mundo?
Escreva-nos, comente, participe e vamos contribuir para essa tendência!
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Um grande abraço!
Alexandre Nakandakari
alexandre_coach@hotmail.com
Adorei o texto. Trouxe reflexões importantes, especialmente para quem tem filhos. Esse equilíbrio sempre será inexato. Melhor dizer que é dinâmico. O fundamental é nas ações cotidianas objetivarmos o bem , sempre numa perspectiva coletiva!
Olá Guilherme!
Bem vindo e obrigado pelo comentário! Se tivermos uma motivação positiva, creio que é meio caminho andado! O resto flui por conta própria!
Grande abraço!
Olá Alexandre. Também tenho tido a grata satisfação de observar meus coachees, ao traçarem sua missão, preocuparem-se em transcender o seu foco pessoal e refletir sobre o que desejam efetivamente fazer pelo mundo que os cerca. Afinal, cada um de nós vem com uma bagagem única de talentos que se direcionada também para o coletivo pode alcançar sua máxima potencialidade. Tomando esta consciência a pessoa se sente mais realizada e de tabela contribui para deixar o mundo um pouquinho melhor. Curti o seu texto. Um abraço.
Olá Marcia!
Obrigado e seja bem vinda ao nosso blog! Realmente é uma satisfação muito grande perceber essa postura de nossos coachees!
Abraço!
Alexandre, Tenho exemplos de legado de superação que me motivam até hoje: minha Mãe, tem 89 anos e permanece alegre e criativa: aos 84 anos, resolveu tocar órgão e aprendeu, mesmo com dificuldade de movimentos. Aos 12 anos, vi meu Pai sair para trabalhar puxando a perna com dor no ciático, porque tinha que sustentar 14 filhos. Trinta anos depois, este legado foi muito importante para mim, pois este exemplo me motivou a não me entregar ao diagnóstico de que ficaria andando de bengala: hoje até danço. Quando eu tinha quarenta anos, assisti uma palestra de uma jovem senhora de… Read more »
Olá Maria do Carmo!
Seja bem vinda ao nosso blog! Obrigado por partilhar suas experiências! É enriquecedor aprender e me inspirar nesses exemplos de vida! Realmente nossos pais são grandes exemplos para nós, e muitas vezes nós não temos ideia do quanto estamos influenciando positivamente quem nos cerca!
Um grande abraço!
Descubri cursando o meu atual MBA, que a minha missão é fazer c q as pessoas trabalhem felizes e sintam – se realizadas. Como na minha atual empresa n possui uma política de rh, nem têm interesse, estou á busca de um novo lugar de atuação e disposta a abrir mão de um lugar estável. Alguém indica alguma oportunidade para que eu possa me lançar!
Olá Priscila!
Obrigado pela participação e seja bem vinda ao nosso blog!
Realmente a situação profissional de muitas pessoas é bem delicada. Recentemente publicamos um post que talvez seja interessante na sua situação, gere mais reflexões e quem sabe um plano de ação estruturado para atingir seu objetivo:
Abraço!