Trabalho com Seleção de Talentos desde o inicio da minha carreira e sempre valorizei essa atividade por considerá-la estratégica para as empresas, para o mercado de trabalho e para a vida dos profissionais envolvidos.
Considero-me um pouco detetive, pois com base em um briefing passado pelas empresas, para as quais presto serviços, saio em busca dos profissionais que se encaixem dentro dos requisitos esperados.
Continuando com a analogia do detetive, durante essa busca eu conto com informantes – minha rede de relacionamentos que me indica profissionais – conto também com pistas – que são os currículos dos profissionais que respondem a uma divulgação – que seria o cartaz de “Procurado” e depois disso utilizo as técnicas para avaliar suspeitos (exames de DNA, análises de medicina forense) que no meu caso são: entrevistas, inventários comportamentais, avaliações de idiomas, entre outros.
Essa averiguação exige sensibilidade e intuição, pensar no Head Hunter como um detetive se explica uma vez que ele deve identificar valores, ver além do que está evidente, ou seja, requer mais do que simplesmente técnicas, mas também percepção apurada. Toda essa investigação se justifica para garantir o grau de assertividade dos processos seletivos.
No Livro Fora de série – outliers, o autor Malcolm Gladwel (Resenha: Livro Fora de Série – Outliers) explica que para atingir a excelência em uma atividade é preciso ter pelo menos 10 mil horas de dedicação. A experiência desenvolve a habilidade e apura o seu “instinto” para identificar o profissional certo para o seu cliente. O bom Head Hunter é aquele que tem um alto índice de acerto.
Isso tudo me mantém extremamente motivada para identificar profissionais e conhecê-los a fundo para comparar de forma exemplar com o briefing passado pelo cliente.
Essa é uma atividade muito enriquecedora uma vez que propicia ter contato com pessoas de todas as faixas etárias, áreas, formações, tanto na posição de profissionais disponíveis no mercado como na posição de gestores, os executivos que estão buscando contratar talentos para sua equipe.
O Head Hunter deve trabalhar com base em valores tais como: respeito ao ser humano, crença de que é possível conjugar os interesses das empresas com os dos profissionais e que existe um emprego certo para cada profissional ou o profissional adequado para cada cargo.
Outro aspecto importante é que independentemente de como se encontra o mercado de trabalho, os profissionais precisam sempre ser tratados com respeito e consideração, tanto para atender os valores explicitados acima, como também para representar e preservar adequadamente a imagem da empresa cliente.
Selecionar pessoas é a arte de aprender a conciliar as histórias profissionais e de vida dos profissionais com as necessidades das empresas na busca de talentos.
Leitores, compartilhem conosco suas histórias em processos de seleção por meio de um comentário.
Abraços,
Yara Leal de Carvalho
www.asdp.com.br
Olá Yara, é ótimo ver que existem profissionais como voce, que identificam com clareza as necessidades das partes. Infelizmente nem todos os profissionais tem esse código de ética… Gostaria muito de saber tua opinião, sobre o mercado atual para profissionais com 50 anos. Como está a receptividade por parte das empresas e seus executivos contratantes. Fica aqui a ideia para o proximo post. Um abraço, Teresa
Olá Teresa, Fico feliz que tenha gostado do post. Bem atualmente a receptividade das empresas com relaçao aos profissionais apartir da faixa dos 50 anos, ainda não é muito encorajadora, contudo já temos empresas que possuem programas de contratação voltados para esse público (Banco Santander, Grupo Pão de Açúcar). Essas empresas assumem uma posição de visionárias, pois existe uma tendência demografica inquestionável: Expectativa de vida aumentando e número de filhos por casal diminuíndo. Isso nos leva a crer que as pessoas estarão em condições de trabalhar por mais tempo e as empresas vão precisar da mão de obra mais experiênte.… Read more »
Yara, parabéns pelo artigo! Excelente e muito verdadeiro!
Abraços Silvia
Olá Silvia,
Que bom que gostou do artigo, escrevi com prazer por se tratar de um trabalho que realizo com muita seriedade e alegria.
Grata por seu comentário e fique sempre conosgo!
Abrs,
Tereza, parabéns a você pelo artigo e a Yara pelo comentário. Me desculpem pelo equívoco. Adorei o artigo!
Silvia, é isso ai. Nosso Blog visa propiciar a troca de opiniões.
Grata pela participação! Abrs
Yara, parabens pelo artigo!
Gostaria saber qual é a melhor manera de se aproximar a um HH. Gostaria de enviar meu CV para seu analise.
Brigado!
Jorge
Olá Jorge,
VOcê pode enviar o seu currículo para as conultorias, considero que isso seja o básico.
Mas os Head Hunters vão em busca dos profissionais que estejam dentro do perfil buscado pela empresa cliente. Atualize o seu networking para que você seja indicado e estaja visivel ao mercado!
Pode enviar seu currículo para yara@asdp.com.br. Entrarei em contato frente a futuras oportunidades.
Abrs e continue a participar do Blog!
Olá Yara!
Fico muito feliz por existir pessoas que tem o prazer em compartilhar seus conhecimentos.Isso nos ajuda muito!
Parabéns!!!
Olá Patricia,
Faz parte do nosso propósito compartilhar conhecimento e ficamos contentes de receber o seu feedback positivo! Obrigada e continue sempre conosco!
Abrs,