Eu adoro praia e mar. É um daqueles lugares que eu posso ficar horas sem fazer nada que fico feliz. Neste ano que passou morei no exterior e, portanto, não tive chance de ir para a praia. E assim que voltei fui para o litoral no primeiro fim de semana que pude. Depois de passar algumas horas tentando pegar um mormaço, num dia cinzento, resolvi entrar no mar. Afinal, depois de um ano mal podia esperar. Mas, na hora que encostei o pé na água e meus ossos gelaram, acabou minha motivação. E o que eu fiz? Lamentei “puxa, se a água não estivesse tão fria…”
Voltei para minha cadeira desanimada e comecei a pensar. Lembrei-me de quando eu era criança e saia correndo para o mar sem me preocupar com a temperatura. Na época não entrar por causa do frio não era uma possibilidade. Eu simplesmente queria nadar e ponto. E naquele momento tive um insight: afinal QUANTO EU QUERO aquilo de fato?
Quando falamos em atingir metas, frequentemente vem a questão da motivação. Quantas vezes você já falou ou ouviu alguém dizer: queria tanto fazer aquilo, mas não tenho motivação? Segundo Goleman, Automotivação significa dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal. Ou seja, é nos colocar deliberadamente num estado emocional que irá nos ajudar a agir.
Nossos pensamentos têm um papel fundamental nesta história. Se penso que sou capaz de algo, fico mais otimista e confiante. Se penso que sou incapaz, me sinto fraco e impotente. Diante dessas possibilidades, qual deles estará mais motivado para agir e superar obstáculos? Segundo a PNL (Programação Neurolinguistica), nossos pensamentos determinam nossos sentimentos que definem nossas ações. Portanto, se começarmos a ter pensamentos que nos fortifiquem, que tragam um balanço emocional positivo, nos sentiremos bem e a tendência é nos motivarmos.
Infelizmente, não existe uma forma de pensamento infalível. Cada um tem a sua própria lógica. O que funciona para um pode não funcionar para o outro. Mas quando entendemos o impacto que temos sobre nossa motivação, podemos começar a prestar mais atenção no que funciona e experimentar novas maneiras. É um processo de descobrimento, auto-observação e tentativa e erro.
Vale a pena lembrar, que realizar uma meta vai além de ter somente automotivação. É o resultado de um conjunto de fatores e comportamentos que exige planejamento e ação. No post da semana passada, o Alexandre mencionou a importancia de se ter uma meta SMART com propósito.
Um pensamento que funciona para mim é ter clareza do quanto eu quero aquilo. Muito ou pouco? O que é mais importante para mim: entrar na água ou manter minha temperatura corporal? Meu desejo por ser o tipo de pessoa que realiza é motivador por si só. E quando percebo que estou dando desculpas e me lamentando, uma parte de mim grita em alerta.
No dia da praia depois de me fazer a pergunta de QUANTO eu queria aquilo, minha resposta foi: depois de um ano sem mar… eu quero MUITO. E meu corpo respondeu. Senti uma energia na barriga, empolgação… E saí correndo para o mar. Fui tão rápido que nem deu tempo de sentir o frio. Portanto, não hesite. Corra para seu mar!
Uma ótima semana!!
Grande abraço
Bruna Lauletta
Referência Bibliográfica
GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional.
Bruna querida.adorei suas palavras ,sao muito motivadoras!!!!! Ate copiei alguns paragrafos
Em minha agenda p/ le-los no meu dia a dia.muitos bjs kika guerra
Kika que bacana!!! Muito obrigada por ter lido e comentado. Bjosss
muito bomm !
Patricia,
Obrigada pela participação!! Abraços
Um ótimo texto para início de ano!
Cada um tem um mar próprio, mas saber aproveitá-lo é uma intenção particular.
Abraços Bruna!!
Uma curiosidade: o blog tem twitter?
Oi Ricardo,
Concordo com sua afirmação! Obrigada por compartilhar. Temos Twitter sim: https://twitter.com/QueCoaching
Vou tentar colocar um botão no Blog.
Grande abraço
Simplesmente PERFEITO! É isso mesmo. Esta semana decidi retomar meu aprendizado de patins, pois estava lembrando de quando eu quis aprender a andar de bicicleta. Caí e levantei muitas vezes e na minha cabeça não existia a possibilidade de desistir. Com o patins, já adulta, desisti no primeiro tombo mais grave. Teu texto me deu ainda mais energia para retomar o patins este final de semana. Obrigada e bom resto de semana pra você! 😉
Muito legal seu depoimento!! Muitas vezes deixamos de fazer coisas que nos fazem feliz porque aparece algum obstáculo. Seu exemplo de aprender a andar de bicicleta ilustra bem como podemos pensar diferente, Fico feliz que vc tenha decidido retomar seu aprendizado no patins e desejo muita diversão!! =D Obrigada por compartilhar com a gente!! Abs