“Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente.”
Erico Verissímo
Não sou supersticiosa, porém acho que um primeiro post na vida de uma recém-blogueira sobre um tema magno como felicidade traz, no mínimo, uma sensação prazerosa; se trouxer sorte, que seja bem-vinda.
Sei que se trata de assunto controverso, pois definir felicidade é praticamente impensável, completamente particular e perfeitamente questionável – mas sou obrigada a confessar que ainda não me deram argumentos suficientes para desistir dela.
Para mim, felicidade é uma condição consciente de satisfação com o que se é, o que se tem e o que se faz. Um estado de plenitude e gratidão, algo num patamar superior a sensações efêmeras de alegria e tristeza. Sim, posso me sentir triste momentaneamente, insatisfeita com determinada situação ou desejo não realizado e apesar disso ser feliz. Felicidade se conquista no decorrer de um processo de autoconhecimento, descobrindo o que queremos ser e o que nos é importante ter (no sentido mais amplo do ter), alinhando com quem somos e agindo para alcançar o que nos é importante.
Quando desvendamos o que nos faz feliz tudo fica mais nítido. Aprendemos a separar o que importa do que não é relevante, passamos a valorizar o que de fato merece atenção, deixamos de implicar com aquilo que não faz qualquer diferença e assim damos forma a nossa realidade, absorvendo da vida aquilo que fortalece esse estado pleno. Penso em felicidade como um molde, que projetamos com exclusividade e se mantém com suas características essenciais quase intactas, apenas sendo preenchido ao longo da vida, com nossas experiências.
Você pode conhecer uma outra visão sobre a felicidade neste link.
No coaching, tratamos da felicidade quando pensamos sobre nossos valores, nossa missão de vida, nossos sonhos, quando identificamos nossas potencialidades e entrelaçamos todas essas descobertas para decidir onde depositar nosso foco e desenhar o que nos fará sentir completos.
E você, já pensou sobre o que lhe faz feliz? Se um dia nos encontrarmos num elevador, viajando do térreo para o 13º andar, nesse curtíssimo período de tempo você conseguirá me dizer o que lhe faz feliz? Torço para que sim. Se este encontro acontecer, estou certa de que sentirei alegria ao ouvir sua definição.
Agora, se sua resposta foi não, ainda é tempo. Pense a respeito: o que compõe a sua felicidade? O que você faz dia após dia para construí-la?
Meu convite: compartilhe conosco o seu conceito e, se possível, conte o quanto você já se sente feliz.
Em tempo: eu me sinto muito feliz!
Obrigada pela companhia, nos encontramos em breve.
Márcia
Adorei o texto! Adorei também o blog. A Márcia é realmente uma profissional “antenada”, como vocês descreveram quando a apresentaram no blog. Desejo muito sucesso a todos.
Obrigada, Paula. Fico honrada com sua participação em nosso blog. Sucesso a você também. Márcia
Excelente texto. Bem-vinda e tenha muito sucesso! Gosto muito de todos vocês!
Abraços
Claudemir Oliveira
Obrigada Claudemir. Muito bom receber sua companhia afetuosa. Um grande abraço. Márcia
Ótimo texto, a analogia da bexiga deixa bem claro a “linha do meio” que precisa ser trabalhada para alcançar os objetivo. Felicidade na minha opinião é estar em equilíbrio nos quesitos vida pessoal, profissional, familiar e espiritual. Em cada momento cada uma deve exigir mais do que outra porém essas 4 bases devem ser o alicerce da nossa vida. Não podemos descuidar ou deixar de olhar para um desses quesitos. Se tivermos nossos valores bem definidos faremos o que é certo e teremos a sensação que estamos no caminho.
Obrigada e estou gostando do Blog e dos temas abordados.
Parabéns !!!
Priscilla, bacana esta sua observação de que em cada momento um desses quesitos pode nos exigir mais atenção – se temos clareza do que compõe nossa felicidade conseguimos ficar atentos para que o foco em um aspecto não destrua os demais. Obrigada por partilhar. Um beijo e boa semana.
Amei o texto, Marcia! Foi como ter nossos encontros aos sabados de volta. Já estou ansiosa pelos proximos textos! E só para constar: tbm me sinto feliz! 🙂
Juliana, que visita adorável. Obrigada. Continue alimentando firmemente sua felicidade! Um beijo.
Parabéns Marcia, adorei seu texto. Os problemas por si só não existem, somos nós humanos que, de uma forma ou de outra, os criamos. Se queremos atingir a felicidade plena, devemos refletir sobre isso.
Erik, bom tê-lo por aqui. Realmente, penso que a forma como olhamos para a vida dá o tom da nossa felicidade. Um grande abraço. Márcia
Márcia, amei o texto! A clareza, o conteúdo, tudo tudo tudo. Parabéns mais uma vez! Estou aguardando os próximos textos. E olha, estou muito FELIZ!!!
Anita, obrigada pela carinhosa visita e por compartilhar sua felicidade conosco. Amanhã tem um poema para fechar o tema. Aguarde. Um beijo. Márcia
Ótima participação Márcia!
Às vezes acreditamos que a felicidade é algo impossível de se conquistar. Na verdade, como ela vivemos sabores e dissabores, mas estamos em paz conosco e com as outras pessoas também. É uma aprendizagem contínua!
Desejo-te sucesso!
Ricardo Verçoza
Olá Ricardo,
Concordo, felicidade requer uma postura contínua de aprendiz diante da própria vida..Obrigada por partilhar sua visão e pelo afetuoso incentivo. Um abraço. Márcia