Recebi esse texto da minha Cunhada Rosana, que está sempre “antenada” e compartilhando as coisas que encontra e considera interessantes. Gostei da analogia e resolvi dividir com vocês leitores. Ai vai!
Obrigada Zana!!!
Depois de pensar muito sobre o assunto, concluímos que existem dois tipos de relacionamentos no mundo corporativo, os relacionamentos do tipo tênis e os relacionamentos do tipo frescobol.
Os relacionamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os relacionamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.
O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir sua cortada – palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.
O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui, ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra – pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é um acidente lamentável que não deveria ter acontecido. E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos.
Podemos comparar a bola as nossas entregas, dúvidas, pedidos de ajuda sob a forma de palavras.
As relações de trabalho e os projetos podem começar como tênis e terminar como frescobol ou vice-versa. O que vai definir os bons e maus jogos são a forma como cada um conduz sua bolinha.
Esse texto muito provavelmente seja uma adaptação de uma crônica do Rubem Alves (sobre o casamento), mas de Autor Desconhecido.
Abraços e até a próxima!
Yara Leal de Carvalho
muito bom, Yara.
Lembrou-me de uma das regras de ouro de uma boa negociação, que é o “ganha-ganha”.
A busca pela excelência do que fazemos deve ser contínua e a referência somos nós mesmos e não o colega de trabalho, O concorrente está fora da empresa. bjs, Malu
É verdade Malú, se as relações do tipo frescobol imperassem dentro das empresas, a vida corporativa seria muito mais agradável e isso é responsabilidade individual. Agindo na nossa área de alcance, cada um de nós pode operar grandes mudanças. O exemplo tem grande peso! Que legal que você está curtindo e participando do Blog! Obrigada.