Nas minhas andanças pelas empresas e na minha própria experiência de trabalho, quando pertencia a uma organização, havia conflitos em relação à responsabilidade de desenvolvimento da equipe: seria o papel do gestor ou do RH? Seria este líder apenas responsável pelo resultado da área da qual fazia a gestão ou também corresponsável pela carreira das pessoas de sua equipe? Escrevo corresponsável porque, como já escrevi aqui cada indivíduo deve ser responsável por sua carreira, se apropriando do que almeja e dos passos para atingir este objetivo. Mas retornando ao papel do líder de equipe neste contexto, muitas vezes ele acredita que o RH é quem deveria ter este papel de orientar e compartilhar com o funcionário caminhos para o seu desenvolvimento e crescimento profissional.
Na minha visão e experiência, esta corresponsabilidade é do líder da equipe, que deve olhar seu funcionário na totalidade, desde os resultados que atinge até a forma como conduz este momento que está relacionado aos seus comportamentos e desenvolvimento de competências e, por consequência, a sua carreira.
O gestor possui, ou deveria possuir, uma visão ampla do funcionário. Entender de fato os aspectos motivadores, desmotivadores, o que faz sentido em termos de trabalho – Resenha: Como encontrar o trabalho de sua vida – ambiente que prefere trabalhar, objetivos de carreira e ter conversas frequentes com suas equipes para estabelecer esta comunicação e interação.
Já o RH deve ser uma fonte de apoio e “educação” destes líderes, no sentido de prover informações e dar condições ao gestor para o funcionamento deste papel e apoiá-lo no que for preciso para que seu trabalho em parceria com a equipe seja bem sucedido.
Um dos pontos importantes desta parceria é Tempo, ou seja, dedicar tempo ao seu funcionário. Para a maioria dos gestores este é um desafio, pois é algo escasso nos dias atuais, mas deve estar presente nas agendas para o desenvolvimento da equipe. Outro aspecto relevante é uma Avaliação clara do funcionário, apresentando os objetivos de carreira, pontos fortes e oportunidades e as competências a serem desenvolvidas para atingir os objetivos que almeja. É importante também conversar francamente nesta avaliação para que os objetivos traçados sejam atingíveis. Complementando estes pontos fundamentais, não posso deixar de mencionar o Feedback. As pessoas necessitam de feedbacks constantes para crescer e se desenvolver. Procurar oferecer este retorno aos funcionários em tempo real é uma boa opção.
Criar perspectivas também é uma possibilidade que deve ser apresentada às equipes para que elas tenham a vivência de algo maior do que executam usualmente em suas funções. Sendo assim, possibilidades estão sendo oferecidas para que eles próprios julguem o ambiente e o que pode interessá-los ou não.
Como líder, esteja disponível e seja assertivo, escute, acredite e delegue para desenvolver.
“Ser bom é nobre, mas ensinar aos outros a serem bons é ainda mais nobre” – Mark Twain.
Vale à pena e é gratificante. Tenha certeza!
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Um abraço e boa semana para você.
Até breve,
Muito bom este artigo, estar atento, acompanhar individualmente e contribuir para o desenvolvimento do funcionário é fundamental para o gestor e os resultados refletem em toda a equipe de trabalho
Isso mesmo querida Rozy. O líder precisa estar disposto a investir energia no desenvolvimento de sua equipe. Vale a pena e deveria ser o papel natural dele.
Os frutos certamente serão colhidos e todos se beneficiarão. Um beijo e obrigada por estar sempre nos acompanhando.
Parabéns pelo trabalho, me interesso muito pelo tema, também comento a respeito no meu site. http://ecarreira.com/
Muito obrigada e bem vindo! Vou dar uma olhada em seu blog também. Boa semana e continue conosco. Abraços, Ticiana