Gostei muito do livro do William Ury ( internacionalmente conhecido como especialista em negociação e gestão de conflitos, Ph.D por Harvard) , “Negocie para vencer” , e trago aqui para vocês, leitores do nosso Blog, uma passagem que achei interessante :
“Existe uma história de um homem que deixou dezessete camelos para seus três filhos. Ele deixou metade dos camelos para o filho mais velho, um terço para o filho do meio e um nono para o filho mais novo. Os três tentaram fazer a divisão da herança, mas não conseguiram chegar a uma solução, porque dezessete não era divisível por dois nem por três nem por nove. Os filhos pediram ajuda a uma velha sábia. Depois de estudar o problema, a sábia disse : “Vejam o que acontece se vocês pegarem o meu camelo”.
Assim os filhos ficaram com dezoito camelos. O mais velho pegou a metade: nove. O filho do meio pegou um terço: seis. E o filho mais novo pegou um nono : dois. Nove com seis e mais dois dá dezessete. Sobrou um camelo, e eles o devolveram à sábia.
Assim como os dezessete camelos, haverá ocasiões em que sua negociação parecerá intratável. Assim como a velha sábia, você deverá se afastar da negociação, examinar o problema por outro ângulo e procurar o décimo oitavo camelo”.
Abraços,
Liana
liana@questaodecoaching.com.br
Esta estória dos camelos está no livro O Homem que Calculava do Malba Tahan. Vamos dar crédito aos nossos escritores. Júlio César de Melo e Sousa1 (Rio de Janeiro, 6 de maio de 1895 — Recife, 18 de junho de 1974), mais conhecido pelo heterônimo de Malba Tahan, foi um escritor e matemático brasileiro. Através de seus romances foi um dos maiores divulgadores da matemática no Brasil. Ele é famoso no Brasil e no exterior por seus livros de recreação matemática e fábulas e lendas passadas no Oriente, muitas delas publicadas sob o heterônimo/pseudônimo de Malba Tahan. Seu livro mais… Read more »
Obrigada, Júlio Costa , pela sua rica explanação. Na verdade, eu apenas citei esta passagem que li no livro do William Ury. Sinto muito orgulho dos nossos escritores brasileiros e fico feliz em saber que esta história veio originalmente do livro de Malba Tahan. Abraços.