No dia 08/04/2014 tive o privilégio de participar do primeiro encontro do Grupo de Liderança Feminino organizado pela ABRH – SP. Foi um prazer estar presente em um evento que lotou um grande salão do Hotel Tivoli em São Paulo, com mulheres que fazem as coisas acontecerem.
Saboreamos um gostoso café da manhã, conhecemos mulheres poderosas e recebemos convidadas especiais que compartilharam suas ideias, pensamentos e práticas sobre como promover a igualdade de gênero dentro das empresas.
Tivemos um debate que contou com: Alessandra Ginante (Vice-Presidente de RH da Avon), Glaucimar Peticov (Diretora de RH – Bradesco); Leyla Nascimento (Presidente da ABRH Nacional) e Sofia Esteves (Presidente – DMRH e Cia de Talentos), fazendo a mediação. E para não perder o colorido, também participou o Dr. Fillipo Pedrinolla – único homem convidado.
Abaixo vou relatar algumas das ideias ventiladas durante o debate e que me chamaram a atenção:
- hoje cada vez mais a mulher pode liderar como mulher e não procurando repetir o modelo feminino;
- as mulheres têm entregado mais resultados que os homens em atividades que exigem cuidado com o cliente;
- as oportunidades para as mulheres estão ficando cada vez maiores;
- a presença da diversidade traz vantagem competitiva, não caridade;
- as empresas estão desenvolvendo ações para assegurar que as mulheres estejam representadas no topo da hierarquia;
- as empresas precisam ajudar as mulheres a deixar de estar divididas em dois: trabalho e família;
- ações que ajudam a mulher a dar continuidade na carreira executiva: Plano de saúde especial; berçário; flexibilidade de horário; mudança na cultura da empresa: implantando a celebração de momentos importantes na vida da mulher, como a gravidez, apoiar a mulher em momentos difíceis, dar treinamento para homens adquirirem repertório para lidar com as mulheres no topo da hierarquia – ex: o que conversar com uma executiva em um almoço de negócios, equiparação salarial;
- para aumentar o número de mulheres em posições executivas, garantir que em todos os processos seletivos a lista final de candidatos conte com mulheres, inclusive bonificando as consultorias de seleção por isso;
- o stress foi feito para ser agudo e não crônico, cuidar da saúde é fundamental;
- o tema mulher no trabalho deve passar por todos os momentos do ciclo de vida do funcionário.
Podemos concluir que as empresas estão procurando se adaptar para aumentar o número de mulheres em cargos executivos, essa é uma decisão estratégica e não filantrópica, uma vez que a diversidade traz impacto positivo para os negócios.
Grandes empresas já estão avançando nesse caminho, mas é necessário que esse movimento se intensifique e contagie empresas de todos os portes.
Abraços,
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