Plano de carreira e sucessão

No dia 14 de Julho a Questão de Coaching esteve presente na ABRH-SP (Associação Brasileira de Recursos Humanos) para acompanhar um bate papo do Grupo de Estudos de Planejamento de Carreira com quatro convidados de grandes empresas nacionais e multinacionais. O tema dessa conversa foi ferramentas utilizadas na gestão de carreiras e plano de sucessão. Foram duas horas de conhecimento e troca de informações que levaram todos a um desenvolvimento, acredito que cada um saiu de lá com algum insight.

 O interessante foi perceber que as ferramentas em si são praticamente as mesmas. O que realmente faz a diferença são as pessoas. É o modo de utilizar a ferramenta e o que fazer com as informações que ela nos traz. Outro fator que devemos considerar no planejamento de carreira e sucessão é a política de empresa: como as coisas acontecem dentro dela, qual velocidade, qual a demanda de posicionamento no mercado? Tudo isso interfere e deve ser ponderado tanto pela empresa quanto pelo profissional. E mais um ponto de convergência entre todos os convidados foi a divisão de responsabilidade pelo gerenciamento da carreira do profissional.

 Algumas empresas utilizam softwares de gerenciamento como Success Fators, mas o software em si apenas auxilia o processo. Aliado ao software há metodologias como Nine Box e PDI (Plano de Desenvolvimento Individual), além dos processos particulares de cada empresa para o gerenciamento, como reuniões entre gestor e profissional, RH e Diretorias.

 Dois convidados atuam com suas empresas no mercado de bens de consumo, um mercado ágil e de grandes mudanças. Essa velocidade se reflete no modo da empresa gerir suas políticas. As mudanças precisam acompanhar ou até mesmo prever o movimento do mercado. Os outros dois convidados atuam em empresas familiares na área de serviços e indústria. O ritmo é totalmente diferente e os profissionais têm que se adaptar a isso.

 Talvez a melhor parte tenha sido saber que todas as empresas estão engajadas e o RH está buscando sempre tornar-se mais ativo e estratégico nas questões de carreira e sucessão. Há um compartilhamento de responsabilidade por parte da empresa no gerenciamento da carreira de seus funcionários, e esta postura não está baseada apenas no objetivo de sucesso e lucratividade, mas sim no cuidado humano com o profissional que faz parte de um todo.

Abraços,

 Alexandre Nakandakari

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