Você consegue ver o futuro?

2015 está sendo um ano difícil para as empresas e profissionais do mercado de uma forma geral. Quando abrimos os jornais as notícias não são muito animadoras e as perspectivas de crescimento também. Como não se abater pelo pessimismo e nos reinventar para lidarmos com mais eficácia nesta tormenta?

O desafio do líder da atualidade frente à este cenário é enorme e ele consiste em algumas frentes que quero explorar aqui com você leitor.

Hoje, as organizações se tornaram reféns do presente. Se antes isso se devia aos resultados bimestrais, trimestrais ou semestrais que os profissionais deveriam apresentar para as organizações, hoje esta pressão se amplia com a velocidade imposta pelas redes sociais e internet. Não somente os investidores, mas também os consumidores e outros stakeholders se manifestam com grande eco em favor de mudanças e respostas imediatas. A capacidade de ver o futuro está sendo “atacada” com todo este imediatismo e os líderes podem se desmotivar e entrar no círculo vicioso do pessimismo e falta de perspectiva. O antídoto para esta situação pode ser a capacidade de “pensar fora da caixa”. “Pensar fora da caixa” seria a busca por alternativas diferentes para solucionar desafios que nos são impostos ou que cruzamos em nossa trajetória profissional. Quanto antes nos percebemos neste turbilhão do imediatismo e pessimismo que anda cercando a vida atual e começarmos a pensar em soluções diferentes e em nossa forma de agir, menos doloroso será este processo de adaptação a realidade atual. O que vejo de maneira geral é que o dinheiro está curto e as empresas esperam que seus colaboradores tragam inovações com estes poucos recursos.

Outra estratégia que pode ajudar nesta fase é conversar e perceber como pessoas mais experientes agem nestas situações onde as perspectivas parecem limítrofes. Não é a primeira vez que há um cenário com poucas oportunidades e perspectivas. Aproveite este momento para se aproximar de profissionais experientes e observe como agem nestes momentos para “sobreviver”. Observe quais estratégias, argumentos e truques funcionam em fases de baixo crescimento. Procure entender como estas pessoas superam estas fases e conquistam os resultados necessários para seguir em frente para novos desafios.

Para finalizar este texto, quero apontar a flexibilidade e resiliência como características fundamentais para atravessar esta caminho não muito animador. Em períodos de instabilidade, os trabalhos e demandas mudam muito e esta característica pode gerar desmotivação e aumentar ainda mais a sensação de falta de perspectiva profissional e do negócio. Por isto, é preciso ser flexível no modo de agir e praticar o desapego para formas de trabalho que não necessariamente cabem neste novo contexto.

Olhe para frente, não deixe o baixo astral e os comentários negativos influenciarem seu trabalho. Mantenha a calma e siga com a maré que hoje está baixa, mas que em breve deve se encher de energia, vida e possibilidades. Você estará muito mais bem preparado se conseguir superar esta fase e aprender com o que viveu.

Um abraço e até a próxima,

Ticiana Tucci

ticiana@questaodecoaching.com.br