Olá leitor, recentemente li algumas histórias de sucesso de pessoas que “pensaram fora da caixa”. Hoje, compartilho com vocês duas delas.
Que seja uma inspiração para nós!
Um abraço e bom final de semana.
Ticiana Tucci
ticiana@questaodecoaching.com.br
A Netflix é mais conhecida no Brasil por seu serviço de streaming, mas, na verdade, a companhia – que existe desde 1997 – foi fundada com o objetivo de ser uma locadora de vídeos online, na qual as pessoas alugavam pelo site e recebiam os filmes locados pelo correio.
A ideia veio quando Reed Hastings, um dos fundadores da empresa, devolveu um filme com atraso na locadora, pagando uma multa de 40 doláres. Depois disso, Hastings pensou que deveria existir um modelo de locação que não se baseasse nas multas altas para garantir o retorno do produto.
Em entrevista ao Silicon Valley Business Journal, outro fundador do Netflix, Marc Randolph, conta que ao perceber que as pessoas mais compravam do que alugavam filmes, veio mais uma ideia: mudar o modelo de negócio. Por quê?
Bom, porque os sócios-fundadores sabiam que não teriam como competir quando as grandes lojas, como a Walmart, entrassem no mercado de venda de DVDs. Então, a decisão foi “forçar” os consumidores a alugar os filmes.
Foi assim que, em 2007, dez anos depois de sua fundação, o Netflix deu mais um passo ambicioso: começou o streaming de filmes, em uma época na qual ainda se investia muito em mídias físicas, como o DVD e o Blu-Ray.
A estratégia arriscada, e que na época parecia maluca, permitiu que o Netflix não entrasse em confronto direto com grandes varejistas e conseguisse firmar um serviço que, por muitos anos, permaneceu único.
Apesar do estranhamento inicial do mercado, o Netflix alcançou, no começo de 2015, a marca de 57,4 milhões de assinantes em todo o mundo.
Na década de 1990, o número de usuários de internet nos EUA crescia rapidamente, cerca de 2,3% ao ano. Uma porcentagem bastante expressiva para a época. E Jeff Bezos viu que ali havia uma mina de ouro ainda a ser explorada.
Bezos, que até então era um alto executivo em um banco de investimentos de Wall Street, resolveu largar tudo para montar uma livraria virtual em seu quintal. O que pode parecer loucura se tornou a fama e a fortuna do magnata americano.
Em 1995, ele lançou o e-commerce de livros Amazon, que foi para o ar com um milhão de títulos disponíveis. O foco de Bezos era oferecer um serviço 24 horas com um catálogo gigantesco e muitas opções de entrega. Em menos de três meses, o site já vendia 20 mil dólares por semana. Quase um ano depois, a receita anual da Amazon era de 16 milhões de dólares.
A Amazon começou a comercializar CDs, DVDs, fitas e videogames ainda nos anos 1990, mas foi nos anos 2000 que Bezos deu seu outro grande passo. Com o lançamento e o sucesso do iPod, Bezos percebeu que um “iPod de livros” poderia também dominar o mercado. Por isso, ele investiu no Kindle e no comércio de livros eletrônicos. Em 2010, a Amazon já era responsável por 59% do mercado de e-readers no mundo.
E Jeff é daqueles que estão constantemente mais “fora” do que “dentro” da caixa. É por isso que, de tempos em tempos, a Amazon apresenta novidades, como entregas antecipadas e uso de drones.