Estou lendo a revista Profissional & Negócios de Fevereiro de 2016, e me deparei com um artigo intitulado: “Desculpe, mas você não é do segmento…” O autor reflete sobre o modismo de um perfil perfeito para o RH, que talvez seja uma visão limitada e tecnicista do profissional. Muitos profissionais nem tem a oportunidade de conversar porque existe uma crença de que ele precisa ter conhecimentos específicos. Não estou dizendo que certos conhecimentos não são necessários, mas que ao priorizar esses pontos esquecemos de outros que em épocas de recessão talvez sejam mais importantes.
Para um profissional de RH o mais importante é gostar de gente, mobilizar equipes em prol de um propósito que tenha significado e engaje pessoas. Curiosamente estou assistindo o filme Os Estagiários, em que dois vendedores experientes entram no programa de estagiários do Google. Eles disputam a vaga com jovens talentos da era da informática. No começo eles são rejeitados pelo grupo, viram piada. Mas para entrarem no programa contaram com a visão diferenciada de um dos gestores que apostou em perfis incomuns.
Mas eles não desistem. Conseguem engajar a equipe para disputar o programa de estágio e contribuem com suas ideias nada convencionais no sucesso de seu grupo. Eu sempre acreditei que a unanimidade é burra, equipes que contam com integrantes diferentes são mais ricas. Na ONG que desenvolvo meu trabalho social temos advogados, contadores, administradores, TI, massoterapeuta, protética, empreendedor…todos engajados em prol de um propósito.
E na sua área, o que é essencial? Em tempos de recessão, em que talvez você seja forçado a reduzir números, infelizmente até a reduzir sua equipe, como você decide o que é importante? Qual a sua visão sobre esse tema?
Fica a sugestão, se você ainda não viu, assista o filme sobre como unir peças diferentes (mesmo que ela não seja da sua área) e conseguir resultados excelentes.