Conta-se que um fazendeiro, dono de excelentes cavalos de muita valia nos trabalhos de sua propriedade rural recebeu um dia a notícia de que o preferido dele, um alazão forte e muito bonito, havia caído num poço abandonado.
O capataz que lhe trouxe a má notícia estava desolado porque o poço era muito fundo e pouco largo e não havia como tirar o animal de lá, apesar de todos os esforços dos peões da fazenda.
O fazendeiro foi até o local, tomou tento da situação e concordou com seu capataz: não havia mais o que fazer, embora o animal não estivesse machucado.
Não achou que valia a pena resgatá-lo, ia ser demorado e custaria muito dinheiro.
Já que está no buraco – disse ao capataz – você acabe de enterrá-lo, jogando terra em cima dele.
Virou as costas, preocupado com seus negócios, e os peões de imediato começaram a cumprir a sua ordem.
Cinco homens, sob o comando do capataz, atiravam terra dentro do buraco, em cima do cavalo.
A cada pazada, o alazão se sacudia todo e a terra ia-se depositando no fundo do poço seco.
Os homens ficaram admirados com a esperteza do animal: a terra ia enchendo o poço e o cavalo subindo em cima dela!
Não demorou muito e o animal já estava com a cabeça aparecendo na saída do poço; mais algumas pazadas de terra e ele saltou fora, sacudindo-se e relinchando, feliz.
Autor desconhecido
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Encontrar as soluções para os problemas muitas vezes depende de olhar por ângulos diferentes. Se o dono da fazenda tivesse olhado para a situação pelo ponto de vista do cavalo, poderia ter percebido que sua ideia era uma solução e não uma sentença de morte para seu cavalo.
Muitas vezes o Processo de Coaching nos apoia a fazer exatamente isso, olhar para as situações por meio de novas perspectivas.
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