O processo de Coaching Executivo é uma metodologia de desenvolvimento que pode contribuir significativamente para o crescimento das empresas e de seus executivos. Contudo deve ser bem executado e possui vários fatores que podem levar à resultados positivos, mas que por outro lado – a falta deles – pode impactar negativamente os objetivos declarados inicialmente.
A arena empresarial é o contexto onde o Coaching Executivo se desenvolve e onde os diferentes Stakeholders (Coach, Coachee, RH e Gestor do Coachee) envolvidos se relacionam e exercem papeis específicos durante o processo. Sendo que Coaching é um processo estruturado de desenvolvimento humano, que incentiva a autonomia e apoia o cliente em sua trajetória para atingir seus sonhos e objetivos, fica claro que para fazer isso acontecer é necessário a orquestração de vários fatores.
Um processo de Coaching Executivo bem-sucedido é aquele em que o Coachee evolua rumo aos objetivos acordados no início e que os demais stakeholders, tenham acompanhado e também se sintam confortáveis com a evolução do processo.
Abaixo elencarei alguns dos fatores que contribuem para a ampliação das chances de sucesso de um processo de Coaching Executivo:
Um dos princípios básicos do Coaching Executivo é que ele se caracteriza como uma relação profissional contratual, segundo Rosa Krausz – no livro “Coaching Executivo”, de sua autoria. O termo “contrato” é usado aqui como similar a um acordo ou termo de compromisso e não como um documento legal. É por meio desse mecanismo que expectativas realistas são explicitadas, papeis são definidos e objetivos são acordados.
O papel do Coachee é se envolver e se comprometer com o processo;
O papel do Coach é conduzir um processo de parceria, onde assume uma posição nivelada, apoiando, incentivado e contribuindo para que o Coachee acesse seu potencial e caminhe em direção aos seus objetivos.
O papel do Gestor imediato é acompanhar o desenvolvimento e incentivar seu liderado;
O papel da área de RH é facilitar e intermediar em caso de necessidade.
3. Definir claramente os objetivos do processo e como eles serão mensurados no final do processo, sem deixar de ter flexibilidade para fazer ajustes de percurso durante a caminhada.
4. Alguns princípios que regem esse processo, sejam seguidos:
5. Ética na condução dos processos de Coaching
Trabalhar com o desenvolvimento de pessoas é algo que exige que o profissional tenha fortes padrões éticos internos e que saiba colocá-los em prática no seu dia-a-dia laboral. A ética é o alicerce para que a relação de coaching se estabeleça e para que a confiança necessária para o sucesso do processo seja possível.
6. Dar atenção a sustentabilidade do processo de Coaching Executivo
Não basta promover mudanças, elas precisam ser sustentáveis e para isso todos os stakeholders podem promover ações que garantam a perenidade dos ganhos durante o processo. Exemplos:
O Gestor do Coachee pode acompanhar e reforçar os novos comportamentos mesmo depois do termino do processo.
O Coach pode incluir em seu processo, algumas sessões de acompanhamento.
“A única coisa que importa é colocar em prática, com sinceridade e seriedade, aquilo em que se acredita.”
Dalai Lama
O Coach que trabalha com executivos dentro de um contexto organizacional deve possuir uma base de experiência dentro do mundo empresarial, ter perspicácia para entender o contexto em que o executivo está inserido, ter amplo conhecimento sobre desenvolvimento de lideranças, possuir sensibilidade para entender os jogos de poder e o clima dentro das organizações, além das demais competências que todo o Coach deve possuir e desenvolver.
Abraços,
Referências:
Krausz, R. R. (2007). Coaching Executivo
Goldsmith, M e outros. (2003). Coaching – O exercício da Liderança
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Artigo publicado originalmente na Revista de Coaching Brasil
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