Quando escolhemos passar por um processo de coaching damos um passo muito importante e corajoso: a decisão de olhar para nós mesmos e buscar formas de melhorias e autodesenvolvimento. Este olhar pode ser em relação à vida (Coaching de Vida), à Carreira (Coaching de Carreira) e à competências profissionais (Coaching Executivo). Dentro destas 3 oportunidades, o coachee é peça fundamental para o sucesso deste projeto. Além dele, temos o coach e a empresa – líder e RH– que está patrocinando o processo (no caso do coaching executivo oferecido pela organização).
A postura aberta e consciente será determinante para novas descobertas e achados sobre si e o ambiente em que está inserido.
Vamos analisar algumas formas de engajamento do coachee além das mencionadas acima, em relação ao processo de Coaching Executivo:
Aceitação: importante para o coache é aceitar que ele chegou em um ponto em que precisará mudar para seguir em frente e atingir os resultados que busca. Um livro muito interessante que aborda esta temática é de Marshall Goldsmith, chamado: “What you got Here, Will Not Get You There” (O que o trouxe aqui, não irá leva-lo lá – tradução literal)
Atitude: geralmente o processo de coaching é oferecido às pessoas que são consideradas com potencial de crescimento dentro do quadro de colaboradores da empresa, que podem ter capacidade para a liderança ou já ocupam uma posição como líder. São pessoas que já atingiram resultados e demonstraram performance, mas que ainda podem ir mais adiante em suas carreiras e cargos. O que pode ser desafiador é apresentarem a postura “Eu já sei tudo”, “Sou poder e autoridade”. Estas atitudes podem dificultar e criar resistência para o próprio coachee analisar seus “pontos cegos” e “incompetências inconscientes”, impedindo seu crescimento e desenvolvimento. O ideal seria o coachee estar com uma atitude aberta ao aprendizado e autodescobertas, ampliando o seu autoconhecimento.
Comprometimento: podemos dizer que o comprometimento pode ser dividido em 3 áreas:
Foco: em seu livro mais recente, como o mesmo título, Daniel Goleman ressalta 3 partes fundamentais do foco: interno, no outro e externo. Dentro do engajamento durante o processo de coaching, o coachee estará com o foco interno. Esta oportunidade é uma ferramenta chave para criar e desenvolver a autoconsciência. Executivos que buscam crescimento, devem ter em seus DNA’s esta característica de autoconsciência e foco em si (interno), tomando o cuidado de não perderem-se frente à muitas atividades e possibilidades em suas agendas e vidas quotidianas. O foco interno nos coloca em sintonia com nossos valores, intuições e nossas melhores decisões. O foco no outro facilita nossas ligações com as pessoas de nossas vidas. E o foco externo nos ajuda a navegar pelo mundo que nos rodeia. Um coachee fora de sintonia com seu mundo interno estará desorientado. Cabe ao trabalho do coach buscar o alinhamento e autopercepções de seu coachee.
Perspectiva Positiva: há diversas pesquisas que comprovam que pessoas com um pensamento e atitudes positivas apresentam mais sucesso em suas tarefas. Olhar o “copo meio cheio”, traz esperança e possibilidade para atingir o que se busca.
Para você que hoje é coachee ou já teve a oportunidade de ser, pense nestas formas de engajamento frente ao processo de coaching.
Um abraço e ótima semana,
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