Zona de Influência e Zona de Preocupações
As situações desafiadoras e problemas com os quais nos deparamos na vida, podem ser aparentemente assustadores e intransponíveis, contudo eles são o combustível para o nosso crescimento e aprendizado. Olhando para os desafios e identificando aquilo que está dentro da minha área de influência e que posso desenvolver estratégias para superar e me desenvolver e investir tempo nisso é o que traz satisfação e recompensa para nossa vida.
Olhando para o que temos dentro de nossa Zona de Preocupação, percebemos que existem situações sobre as quais não temos como interferir e outras em que podemos conseguimos exercer controle.
Ao determinar em qual das duas zonas concentramos nosso tempo e nossa energia, podemos descobrir muito sobre o quanto somos proativos e aprendemos com as situações e problemas que se apresentam.
Pessoas proativas direcionam sua atenção e esforços para aquilo em que podem intervir e provocar mudanças, sendo que isso gera uma energia positiva que acaba impulsionando seus resultados e ampliando sua Zona de Influência.
Por outro lado, as pessoas reativas, acabam dando mais relevância para questões sobre as quais tem pouco ou nenhum controle e isso mina sua energia e causa grande sensação de impotências. Essa atitude aumenta as lamentações e provoca a diminuição da Zona de influência.
Direcionar sua dedicação para as coisas e problemas que são desafiadores, mas que possui possibilidade de desenvolver recursos para enfrenta-los e superá-los, faz com que você cresça e consequentemente amplie suas habilidades para enfrentar cada vez mais questões e com isso amplie sua Zona de Influência.
Quer ler mais sobre os conceitos acima, veja no livro os 7 Hábitos das pessoas altamente eficazes de Stephen R. Covey.
Resiliência e a superação de problemas
A resiliência pode ser definida como a capacidade de adaptação e de ser flexível para lidar com as situações de adversidades na vida, sejam elas na vida pessoal ou profissional. Poder suportar a pressão de acontecimentos traumáticos e episódios estressantes, sem entrar em desequilíbrio que afete a saúde física e mental é um sinal de resiliência.
Alguns fatores são importantes para atuar com resiliência são:
Controlar os impulsos e emoções;
Buscar a serenidade e o otimismo;
Desenvolver a empatia e a capacidade de se vincular verdadeiramente com as pessoas;
Capacidade de entender as causas dos problemas;
Desenvolver a convicção de auto eficácia – eu sou capaz.
O lado bom dos problemas
Todo o problema traz com ele uma oportunidade de aprendizado. Problemas e crises nos colocam frente à possibilidade de buscar novos caminhos e soluções que possam nos ajudar a resolver as questões e isso naturalmente traz aprendizado.
Faz parte da vida enfrentar adversidades e é esse enfrentamento que nos faz ganhar “músculos” para crescer e amadurecer. Temos que entender que não existe vida sem conflito, sem sofrimento com os quais temos que lidar e esse é o desafio: aprender e crescer com os enfrentamentos das situações que vamos vivenciando.
Por exemplo: depressões episódicas provocadas por algum evento negativo e traumático, levam as pessoas a um quadro de grande desanimo.
Contudo as pessoas têm a capacidade de fabricar felicidade diante de situações indesejáveis. Uma pesquisa em Harvard, desenvolvida pelo investigador e psicólogo Dan Gilbert (em 2004), mostra que esta felicidade que se fabrica é tão boa e tão duradoura quanto a felicidade que se sente quando alguma coisa boa de fato acontece. Podemos aprender a estimular a parte do cérebro que produz felicidade.
Pessoas que passaram por mudanças radicais na vida provocadas por acidentes podem sair desses episódios mais felizes e fortalecidas.
Christopher Reeve, diz que conheceu mais felicidade, como um quadriplégico, simplesmente por estar vivo, do que sendo o “Super-homem”, nos filmes.
Situações traumáticas como: acidentes, perda de entes queridos, sequestro, abuso sexual, são causadoras de sofrimento e podem provocar sequelas psicologias que exigem das pessoas o investimento de energia para alcançar a superação.
A superação, com a utilização de todos os recursos que a pessoa tiver acesso como: tratamento psicológico, medicação – se for o caso –, apoio familiar, espiritual e tudo o mais que puder contribuir, vai ajudando a pessoa a readquirir seu sentimento de segurança. Quando a superação ocorre podemos dizer que houve uma junção do sofrimento com o aprendizado e que proporciona a sensação de empoderamento e conquista.
O que podemos aprender com os erros?
Um dos princípios da PNL – Programação Neurolinguística é o seguinte: Não existe fracasso, apenas feedback.
Isso significa que cada tentativa que não dá certo é mais uma oportunidade de aprendizado e crescimento. Como nossa vida poderia mudar caso assumíssemos que o fracasso é um simples feedback – uma oportunidade para ser flexível e desenvolver uma nova maneira de alcançar nossas metas.
Pense nisso!
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