Assumir uma nova posição, trocar de empresa, trocar de residência e … até mudar de país.
Sim, mudar de país é muito bom, mas quando as expectativas não são claras, a rotina não é conhecida e as relações no novo ambiente não estão estabelecidas, isso pode causar desconforto.
Enfrentar uma transferência internacional pode ser uma aventura que exige coragem, porque erros podem acontecer e afetar negativamente o desempenho profissional, além de abalar os laços familiares.
Os desafios que geram a mudança pessoal e organizacional podem ser amenizados se observarmos alguns aspectos que envolvem a família, desenvolvimento de competências de adaptação e condições adequadas e coerentes ao novo ambiente.
No âmbito familiar, é importante que haja transparência sobre a dimensão das dificuldades que todos irão enfrentar, desde casa, escola e novos amigos. Além disso, é importante que haja apoio mútuo entre cônjuges e filhos.
Para que a adaptação seja mais rápida, algumas competências como humildade, flexibilidade e tolerância devem ser observadas e desenvolvidas.
Livrar-se de estereótipos e preconceitos, estar aberto ao novo e diferente, ter senso de humor e empatia, facilitam a adequação à vida profissional e pessoal no novo país.
Respeitar as normas de negócio e padrões sociais do novo ambiente cultural é essencial e não pode ser negligenciado.
As dicas que deixo aqui para você que deseja viver essa interessante e enriquecedora experiência é que leia muito e se informe sobre o novo país, troque ideia com pessoas que já vivenciaram a expatriação, aprenda o idioma do novo país, crie um plano B para possíveis situações críticas, troque suas impressões com seu cônjuge e filhos e peça feedback ao seu superior sobre o seu desempenho no trabalho.
É importante que se estabeleça um Plano de Ação a ser seguido durante o período da transferência, para que todos os objetivos profissionais e pessoais sejam atingidos. Desta forma, a experiência internacional será sempre lembrada como um marco importante e enriquecedor para toda a família.
Abraços,
Liana
liana@questaodecoaching.com.br
Artigo publicado pela ABRH-SP no Jornal O Estado de São Paulo em 30/12/2012
Sim, Rosana. A expatriação precisa ser bem preparada para que, tanto o executivo, quanto sua familia, entendam os aspectos culturais que podem impactar no processo de mudança. Se tudo for bem planejado, aumentam as chances de sucesso.Abraço.
obrigada