Quando falamos que alguém é inteligente, logo pensamos no tipo de pessoa que tem o perfil de um dos personagens do seriado “Big Bang Theory”. Para quem não conhece, esse programa de TV é uma divertida comédia que mostra o dia a dia de jovens inteligentíssimos: acadêmicos astrônomos e engenheiros que tem o estereótipo de Nerd.
O tipo de inteligência destes personagens é o que define o QI (Quociente de Inteligência). Um conceito antigo que serviu por muitos anos como referência para prever o sucesso de um indivíduo. Porém, ao longo dos anos cada vez mais estudiosos perceberam que o QI gira em torno de uma estreita faixa de aptidões e que um bom desempenho num teste é um fator de previsão mais direta de sucesso acadêmico e não necessariamente na vida. A partir disto surgiu uma visão mais ampla de inteligência, tentando reinventá-la em termos do que é necessário para viver bem a vida.
Hoje em dia se tem uma visão multifacetada da inteligência. Não há um número limitado para a multiplicidade de aptidões humanas. Porém, um conceito que tem tido cada vez mais força é o conceito de Inteligência Emocional, ou o QE (Quociente Emocional). Pois a correlação entre o QE e uma vida bem sucedida tem sido alta. Ou seja, tem se percebido que pessoas que sabem lidar melhor com as emoções tem mais facilidade em se relacionar com as pessoas, perseguir seus objetivos, lidar com as adversidades, e são mais resilientes.
A Inteligência Emocional constitui um conjunto de capacidades relacionadas à como lidamos com nossas emoções e com a dos outros. Ela pode ser definida pelas seguintes capacidades:
No processo de Coaching a Inteligência emocional é um assunto que aparece com frequência. Geralmente, não vem com este nome, mas na demanda das pessoas que percebem que precisam desenvolver determinadas habilidades para atingirem seus objetivos.
No ambiente de trabalho o impacto deste tipo de inteligência é determinante. Hoje em dia o mercado valoriza profissionais motivados, que sabem lidar com a adiversidade, assertivos, que fazem críticas construtivas e se comunicam eficientemente. Verdadeiros líderes que não forçam sua equipe e sim inspiram.
Segundo Goleman, “As pessoas com prática emocional bem desenvolvida tem mais probabilidade de se sentirem satisfeitas e de serem eficientes em suas vidas, dominando os hábitos mentais que fomentam sua produtividade; as que não conseguem exercer nenhum controle sobre sua vida emocional travam batalhas internas que sabotam a capacidade de concentração no trabalho e de lucidez de pensamento” p.60
Portanto, se você quer ser mais inteligente, concentre seus esforços nas habilidades que constituem a Inteligência Emocional. Preste atenção no que você sente, pergunte-se como você pode lidar com tal emoção e observe o que te motiva. Seja aberto com os outros e tente se colocar no lugar da outra pessoa para compreendê-la de forma mais abrangente.
Na sexta feira colocarei algumas dicas de como trabalhar sua Inteligência Emocional. E sugiro assistirem o “The Big Bang Theory” para verem um exemplo de falta de QE e darem boas risadas.
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Abraços
Bruna Lauletta
bruna@questaodecoaching.com.br
Referência Bibliográfica
Goleman, Daniel, ph.D. Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que define o que é ser inteligente/ Daniel Goleman. – Rio de Janeiro: Objetiva, 2007
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