Acredito que a maioria de nós já teve momentos na vida em que se deu conta de que algo estava “fora do eixo” e se tornou inevitável pensar a respeito.
Lembro-me de algumas situações em minha vida onde eu simplesmente me perguntei: por que estou fazendo isto? Aulas de academia onde era nítido que eu não tinha nem pulmão e muito menos coordenação motora para tanto, trabalhar como caixa bancário quando habilidade numérica e raciocínio matemático não compõem a lista de meus destaques positivos e por aí afora.
Em outras palavras, insistimos em exigir de nós esforço sobre aquilo que não somos bons e perdemos tempo e energia que poderia ser mais bem utilizada se fosse deslocada para aquilo que fazemos com facilidade e excelência.
Isto tem sido muito verdadeiro no mundo profissional. São poucas as pessoas que conseguem atuar na maior parte de seu tempo utilizando suas capacidades naturais e onde podem obter resultados excepcionais. Isto ocorre por diversos motivos:
Diante disto, temos pessoas insatisfeitas com seus resultados e frustradas com o rumo que suas carreiras vêm tomando. Algo diferente precisa acontecer, você não acha?
Se este é o seu caso, um bom começo é tomar consciência dos seus potenciais e de em quais condições você poderá efetivamente brilhar. Aparentemente algo fácil…mas que nem sempre é, para várias pessoas. Provavelmente fruto do ranço de uma educação castradora, que ainda nos faz acreditar que não é de “bom tom” a autovalorização. E reflexo de um distanciamento das pessoas do seu próprio eu – o foco no que está fora de si é tão intenso que as deixam alheias ao seu interno.
Nossas potencialidades geralmente se evidenciam em situações que se qualificam como prazerosas, em atividades que realizamos com naturalidade ou nas quais nos sentimos como que mergulhados por inteiro, tamanha a identificação. Pessoas de sua convivência conseguem também lhe ajudar nesta análise – a propósito, um bom tema para um papo com seu líder que pode, inclusive, render bons frutos.
Outro passo é confrontar sua atividade atual com seu potencial. Seus talentos estão sendo bem utilizados? São eles que influenciam os resultados que você alcança? Se não, avalie se é possível fazer algo a respeito: negociar as atividades de seu cargo, mudar de função, integrar projetos novos ou algo mais radical, como mudar de atividade e/ou de empresa.
Caso a alternativa seja mudar radicalmente, você precisará ponderar o seu desejo de ver seu potencial utilizado e valorizado com os outros aspectos de sua vida: segurança financeira, status, sonhos materiais e definir o que efetivamente lhe faz feliz. A questão aqui é compreender o que mais importa e fazer opções que lhe deixem em paz consigo.
Se cada um de nós pudesse seguir sua carreira no exercício daquilo que faz de melhor, todos ganhariam: profissionais, organizações e a sociedade. Investir nos pontos fortes não refuta a importância de aprender ou desenvolver novas habilidades, porém se mostra um caminho mais lógico e econômico, em vários sentidos. E além dos aspectos práticos, alegria e satisfação tornam-se dois “produtos agregados” ao resultado produzido que, convenhamos, são muito esperados e bem-vindos.
Mas pode ser que sua conclusão tenha sido que profissionalmente é melhor deixar tudo como está. Neste caso, por que não pensar em intensificar seus pontos fortes no desempenho de alguma atividade extraprofissional? Ah! Entendi, você não tem tempo! Hum…uma resposta desta me instiga a escrever outro post…
Obrigada pela companhia, nos encontramos em breve.
*Você encontrará neste link a breve resenha de um livro que pode contribuir para ampliar sua reflexão sobre este assunto.
Márcia
marcia@questaodecoaching.com.br
Maravilhoso texto.
Essa colaboradora do blog realmente é inspiradora !!!
Saio da página pensando no que tenho de melhor e como fazer para potencializar.
Valeu a leitura !!!
Olá Ana Elisa, você acabou de me inspirar mais ainda, obrigada. Que o investimento em seus potenciais a façam brilhar cada vez mais!Até breve.
Márcia, seus artigos sempre são oportunos. Veio de encontro com meu novo e constante momento de transformação. Apostar no nosso potencial, é ter um espelho interno refletida com a imagem mais bonita de nós mesmos.
Olá Bete, você fez uma linda analogia. Obrigada. Um grande abraço. Márcia
“Ah! Entendi, você não tem tempo! Hum…uma resposta desta me instiga a escrever outro post…”
Esse post me interessa, pois no curso em que eu tive com você (Senac) era o que eu mais falava… pior, ainda falo… rsrs
Olá Carina, desse jeito terei que escrever um post sobre isso mesmo…só para instigá-la a tirar essa frase da sua vida ou passar a colocá-la com o verbo no passado…rs. Obrigada pela visita.
Mais um texto atual, e que nos instiga a agir. Adorei! Parabéns e sucesso sempre.
Que bom que instiga a agir, Paula. Este é o objetivo! Muito obrigada pelo apoio e pela visita. Sucesso para todos nós.
Acredite…. seus artigos estão sempre de encontro com os meus momentos. É muito bom poder ler reflexões inspiradoras!
Que ótimo Rosemary, este é meu objetivo quando escrevo, trazer as questões que nos tocam no dia-a-dia e contribuir de alguma forma para que elas se transformem positivamente. Muito obrigada pela sua presença.