Reunião do Grupo de Estudos Tendências em Educação Corporativa da ABRH – SP (Associação Brasileira de Recursos Humanos) – 05/08/2013
Dorival Donadão
Rodrigo Corrêa Leite
Na segunda-feira, dia 05 de Agosto, o grupo de estudos de Tendências em Educação Corporativa da ABRH-SP reuniu-se para um bate-papo com dois especialistas no tema: Rodrigo Corrêa Leite e Dorival Donadão. Rodrigo é o responsável por Educação Corporativa no Grupo 3Corações e Dorival é sócio do Instituto Vida e Carreira e da DNConsult. O grupo de estudos gentilmente abriu essa reunião para convidados e o Questão de Coaching esteve presente, aprendendo e refletindo com todos. Somos gratos pela oportunidade. Rodrigo e Dorival compartilharam um pouco da experiência e do conhecimento que possuem na área e faremos um breve resumo dessa excelente reunião.
Missão da Educação Corporativa
É importante a educação corporativa atuar em dois eixos: pessoas e resultados. Ser uma parceira do negócio sem descuidar do indivíduo, buscar uma proximidade com as pessoas e falar a língua do negócio (contexto/cultura, origem da empresa). Disseminar a cultura da empresa sempre se aproximando do desejado.
Como começar?
Normalmente é muito difícil, se dá “murro em ponta de faca” até vender a ideia de que o projeto é importante. Um forte patrocinador na empresa que banque o projeto é um diferencial importantíssimo. A educação corporativa deve ser projetada sob medida para a empresa, como faz um alfaiate. Hoje se defende um prazo mais elástico para gerar resultados, de três anos com ciclos de um ano e meio, para que haja tempo suficiente de plantar e colher os frutos. Um ponto importante é conscientizar que é o próprio indivíduo o agente do desenvolvimento. Não existe varinha mágica!
Educação Corporativa na prática
Ser pai é o melhor curso de liderança que existe. Você é observado o tempo todo e a criança não aprende com o que você fala, mas com o que você faz. Ela imita seus gestos, suas ações e aprende com isso. Não devemos fazer com que a educação seja um débito a ser pago, uma punição, mas sim um partilhar de saber. Devemos convidar as pessoas a partilharem seus conhecimentos, pois não existe um controle total, tudo está na forma com que é feito. Isso significa que não adianta pensar que a educação corporativa se resolve apenas “falando” em sala de aula, devemos estar perto e proporcionar o aprendizado na prática.
Qual o papel do RH?
Ser assertivo. Estar próximo das pessoas, sair de suas salas e ir até onde estão as pessoas, criar comunidades de prática, trabalhar com a experiência direta e buscar outras formas de prestar contas sobre os retornos da educação corporativa.
Gestão do Conhecimento
A educação corporativa não é detentora do conhecimento, mas multiplicadora dele. O conhecimento está nas pessoas e não no departamento. Devemos sempre pensar se estamos levando o conhecimento para onde é preciso. Cabe uma reflexão: o conhecimento é gerenciável? Talvez existam momentos em que podemos fotografar o conhecimento e aprender, pois tudo é muito dinâmico, o conhecimento não é algo fixo que se gerencia facilmente. Podemos “fotografar” o momento, o contexto sob o qual o conhecimento faz parte e trabalhar com ele.
Quais as tendências?
Ainda não se descobriu uma fórmula para fazer decolar a educação corporativa, que ainda está vinculada a um modelo tradicional. Existem muitos questionamentos e poucas respostas para que o conceito de educação corporativa seja aceito e firmado no cenário atual. Mas é necessário mudar a maneira como se enxerga o aprendizado, dar mais valor a ele e entender que é um benefício e não um castigo.
Clique aqui e veja o vídeo com um pouco da opinião dos dois entrevistados.
Para saber mais sobre o tema acessem o blog do Rodrigo Corrêa Leite (Escola Corporativa), e o site do Dorival Donadão (Instituto Vida e Carreira / DNConsult)
Grupo de Estudos Tendências em Educação Corporativa
Equipe Questão de Coaching
Abraços!
Alexandre Nakandakari
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