Segunda falamos sobre o modelo GROW, que nos auxilia a traçar metas e planos de ação para o desenvolvimento. E focamos na questão de determinar a meta antes de analisar a realidade, buscando as possibilidades ao invés de basear a meta em situações passadas. Agora segue um texto de autoria desconhecida que serve de reflexão sobre a questão “passado”…
Morrer é preciso!
Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à ausência de vida e isso é um erro. Existem outros tipos de morte. E precisamos morrer todo dia. A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação.
Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta. Isso é óbvio, a morte nada mais é que o ponto de partida para o início de algo novo, a fronteira entre o passado e o futuro.
Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente. Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas. Quer ter um bom relacionamento? Então mate dentro de você o jovem inseguro, ciumento, crítico, exigente, imaturo, egoísta ou o solteiro solto que pensa que pode fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços, projetos e tempo com mais ninguém. Quer ter boas amizades? Então mate dentro de si a pessoa insatisfeita e descompromissada que só pensa em si mesmo. Mate a vontade de tentar manipular as pessoas de acordo com a sua conveniência. Respeite seus amigos, colegas de trabalho e vizinhos, enfim todo processo de evolução exige que matemos o nosso “eu” passado, inferior.
E qual o risco de não agirmos assim? O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo a produtividade e por fim prejudicando nosso sucesso. Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser. Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam.
Acabam se transformando em projetos inacabados, híbridos, adultos infantilizados. Podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que mantemos as virtudes de criança, que também são necessários a nós, adultos, como: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade, tolerância, etc. Mas, se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar atitudes infantis, para passarmos a agir como adultos.
Quer ser alguém (líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo ou amiga) melhor e evoluído? Então o que você precisa matar em si, ainda hoje, é o “egoísmo”, é o “egocentrismo”, para que nasça o ser que você tanto deseja ser.
Pense nisso e morra.
Mas não se esqueça de nascer melhor ainda!!!
Grande abraço!
Alexandre Nakandakari
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Oi Ale,
Adorei esse texto! Grande desafio identificar o que precisamos deixar morrer em nós, para renascermos ainda melhores….Vou refletir sobre isso…acho que vale a pena! Bjs e grata por compartilhar o texto.
Oi Yarita!!!
Confesso que também devo praticar muito esse desapego ainda, para algumas coisas acho que estou ficando ok, mas para outras rs…
bj
Gostaria de saber o significado de coaching. Os estudos focam
somente melhorar a pessoa visando produzir e ganha mais ou tem o objetivo de fazer o ser humano desfrutar do estado de estar vivo gratuitamente?
Olá Maria Luiza! Obrigado por nos acompanhar e a sua pergunta é pertinente! O coaching começou nos esportes, mais especificamente no tênis. Depois foi formatado e levado para o ambiente corporativo com o objetivo de desenvolver de forma rápida e eficiente os profissionais. Eu particularmente diria que o coaching visa tanto a parte de produzir e ganhar mais quanto a parte de desfrutar da vida! O coaching possui duas linhas: americana e européia. Diria que a americana é mais pragmática e objetivo com foco em resultados, lucros, ganhos. A européia é mais humanista, sistêmica. Mas ambas tem como um dos… Read more »