Muito se ouve e lê sobre as competências técnicas necessárias para que determinado profissional assuma certa posição na empresa.
Recrutadores possuem critérios pré-estabelecidos pela alta direção afim de que o processo seja organizado para atender à real demanda da Empresa. Definidas as competências técnicas, parece mais simples encontrar o profissional que se encaixe nos requisitos e tudo fica mais fácil para a contratação.
Mas e os comportamentos? A afirmativa de que as empresas contratam por competência e demitem por comportamento, pode ser por descrédito deste item não menos importante na seleção do profissional. É fundamental estar atento ao diferencial competitivo que os comportamentos proporcionam na hora da escolha de um candidato.
É certo que as competências técnicas são importantes para que o engajamento seja compatível com os objetivos e necessidades da empresa, mas as atitudes comportamentais estão assumindo cada vez mais relevância ao considerarmos um profissional de talento. Esse é o aspecto que impactará no dia-a-dia das organizações e na performance das tarefas, refletindo, consequentemente, nos resultados. E que competências comportamentais diferenciam um candidato mais competitivo do que outro?
O mercado de trabalho valoriza atitudes que, além de causar impacto positivo na obtenção de resultados, demonstram aptidão em lidar com as emoções de forma positiva, equilibrada e que contagie a equipe de trabalho. O bom uso e continuidade destas atitudes é que tornam o indivíduo cobiçado e valorizado para determinada área, como já diz o ditado popular: “O hábito faz o monge”.
Algumas competências humanas, que podem diferenciar os profissionais no momento da seleção estão abaixo exemplificadas:
Curiosidade – propensão na busca de novas experiências, feedback e conhecimento
Percepção – capacidade de reunir e dar sentido às informações que indicam novas possibilidades
Engajamento – habilidade para usar a emoção e a lógica para comunicar uma visão
Determinação – meios para lutar por objetivos difíceis
Otimismo – capacidade de não se entregar diante do primeiro obstáculo, prevalecendo o olhar para o lado positivo
Criatividade e inovação – saber lidar com situações inesperadas, arriscando-se e liberando o potencial criativo
Autodesenvolvimento – ser responsável pelo seu desenvolvimento e aprimoramento das suas competências, mesmo as que não estão diretamente ligadas ao negócio da organização
Flexibilidade – ser capaz de adaptar-se às mudanças, situações e comportamentos antagônicos
Capacidade de negociar – consenso em determinadas situações que impactam diretamente no clima ou negócio organizacional
Cada vez mais as empresas estão de olho em colaboradores que extrapolam as habilidades técnicas e se qualificam também nos comportamentos chave para a boa convivência grupal, adaptação ao imprevisto e maleabilidade para atingir os resultados, demonstrando amadurecimento e estágio mais avançado em relação à gestão de pessoas.
Deixo aqui um questionamento : É a competência que gera o comportamento ou o é comportamento que constrói a competência???
Abraços,
Liana Westin
liana@questaodecoaching.com.br
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