A região Sudeste, em especial o estado de São Paulo, enfrenta uma crise hídrica severa e as consequências ainda não são claras. O nível das represas que abastecem as cidades está baixo, a previsão de chuvas para o restabelecimento da normalidade não é das melhores, algumas regiões enfrentaram ou enfrentam rodízio de abastecimento, alguns bairros ficaram sem água…e o que foi feito, está sendo feito ou o que deveria ter sido feito antes? Ou melhor, o que podemos aprender com essa situação?
Recentemente vi uma reportagem que mostrava como o Japão lida com o desperdício de água. Em seus estudos e esforços eles desenvolveram um novo método de encaixe dos canos e estão trocando todo encanamento do país antes de qualquer problema. Em 2016 eles concluem tudo. São ações preventivas.
Li outra reportagem em que indicam que a Sabesp se ocupou tanto do saneamento (no que tange ao esgotamento sanitário), que deixou de agir no abastecimento de água. Isso é muito comum nas empresas, ou você nunca ouviu que determinada área é deixada de lado? E depois possivelmente algum problema surge. E aí pensamos em ações remediativas.
Será que precisamos esperar a água chegar no pescoço para tomar uma atitude? O que o nosso governo fez ou está fazendo para resolver de imediato e trazer uma solução a longo prazo para nossa situação? O que nós estamos fazendo?
Em um planejamento estratégico temos as ações macro, os objetivos por área e devemos minimamente fazer uma análise de riscos e antecipação de problemas. Afinal, sabemos que a vida não é um mar de rosas e a única coisa permanente no mundo é a mudança. Será que a Sabesp fez corretamente uma análise dos riscos há alguns anos atrás? Houve uma projeção de cenário? Os planos de contingencia não foram implantados?
Trazendo tudo isso para nossa vida, você é o presidente da empresa mais importante nesse mundo: você mesmo! Então, qual o gerenciamento e planejamento que está fazendo? Se você quer chegar a um cargo de direção ou abrir seu empreendimento, quais os objetivos estratégicos que te levarão até lá? Quais são as áreas de conhecimento ou competências que devem ser desenvolvidos? Quais os possíveis obstáculos e o que você fará para minimizar o impacto desses problemas? Quais são as ações preventivas para você não esperar a água chegar no pescoço?
Espero ter contribuído e se puder, compartilhe conosco sua visão ou experiência!
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Grande abraço!
Alexandre Nakandakari
alexandre@questaodecoaching.com.br
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