Não falaremos de previsão do tempo, caro leitor. Mas sim de clima organizacional. Outro dia conversando com uma amiga ela me relatou a eterna briga que ela tem com o RH da empresa em que trabalha. O RH diz que tem que melhorar o clima, fazem a pesquisa, pensam e inventam dezenas de estratégias para melhorar…e ela que está há 15 anos na empresa diz que o clima sempre foi assim e quem tem que se adaptar é a pessoa. E se quiserem mudar, as pessoas tem que mudar.
E hoje li uma matéria sobre a filosofia de trabalho do CEO da Elektro, distribuidora de energia. Quando ele assumiu a posição a satisfação dentro da empresa era de 69%, hoje é de 99%. Como ele fez isso? Dando liberdade, proporcionando diálogos abertos e estimulando seus colaboradores a buscarem a felicidade.
Ah de novo esse papo de felicidade, que piegas! Mas veja esse exemplo: um engenheiro que tem o sonho de trabalhar na área de RH. O que ele faz numa empresa tradicional? Esconde esse desejo. Desmotiva-se. Não entrega resultados. Se ele falar disso com seu gestor corre o risco de ser “punido” de alguma forma. Mas na Elektro ele não só pode como deve conversar sobre isso com seu gestor. Mas o caminho para se concretizar o desejo é dele. E quando a pessoa chega aonde queria, ela irá trabalhar com tanto carinho e dedicação…qual será o resultado disso? Lucro para os acionistas.
Se a empresa tem responsabilidade em alguma coisa para mudar o clima é apenas proporcionar os meios para que as pessoas possam fazer o resto. Afinal, quem faz a empresa existir são as pessoas. A frase da reportagem que marcou é: “a opção de ser feliz não é da empresa; é de cada um!”
Talvez seja a hora de revermos alguns conceitos. Ser feliz no trabalho e ainda dar resultados é possível! Caso queira ver a reportagem na íntegra, segue o link abaixo: